Antigamente eu tinha o sentimento e ensinamentos que diziam que era necessário sofrer para que minha vida se tornasse melhor, para que eu me tornasse melhor. Essa escravidão obrigou-me a realizar, ou pagar, várias penitências e, inclusive, aceitar que as minhas dívidas seriam pagas através do sofrimento, de rituais diversos, que hoje me parece que eram loucura completa, típica daqueles que infelizmente encontram-se internados em institutos de saúde mental.
Mas nunca me senti satisfeito e realizado com tal situação, com tais sentimentos. Nunca me conformei com tudo isso. Entendia, entretanto, pela cegueira espiritual que me comandava, que DEUS estaria mais próximo a mim diante dessas atitudes irracionais.
Essa fome, assim como a de Lutero, levou-me a pesquisar, a pesquisar, a pesquisar, procurando encontrar a resposta e a satisfação dessa minha fome de DEUS, o que só encontrei nas Escrituras.
Descobri que DEUS deseja comigo um relacionamento especial, individual, independente de qualquer penitência ou pagamento (já feito por Jesus), e que qualquer relacionamento que eu desenvolva com ELE nunca será equilibrado, pois ELE é DEUS e o único que conseguiu desenvover esse relacionamento,livre de culpas e de pecado foi o próprio DEUS encarnado, JESUS.
Para os que buscam uma troca, baseado num conjunto de atos que buscam o favor e, ou, recompensa de DEUS, esqueçam! Definitivamente!
O relacionamento com DEUS deve ser desinteressado, pois só nos resta a graça de DEUS, ou seja, sua vontade unilateral de nos prover conforme a SUA (DEUS) vontade e, assim como afirmado, nada do que façamos buscando recompensa será recompensado.
Tudo isso me faz lembrar de várias passagens das Escrituras, mas especialmente a que diz:
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
(Romanos 8:28)Portanto, entreguemo-nos, pois essa entrega livrará-nos do jugo do pecado e da escravidão do mundo e da mente.
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