domingo, 15 de março de 2009

INSTRUMENTO DA VONTADE DE DEUS

Fui vítima, recentemente, de um ataque desmedido, injusto, impensado, que me trouxe um profundo dano à minha moral. Tal sentimento foi por mim experimentado e posso garantir que foi horrível.
O ataque moral foi praticado por alguém que é, relativamente, próximo. É geralmente dessas pessoas que recebemos alguns ataques, pois devido a proximidade ficamos desguarnecidos, facilitando o ataque.
O que me chamou mais a atenção foi o fato relativo a minha reação.
Sou advogado e, no exercício de minha profissão costumo ser muito estratégico, utilizando-me da inteligência e sentimentos de uma forma muito especial, resultando sempre em benefício dos interesses de meus clientes. Ressalte-se, aqui, que não defendo interesses que estejam em desacordo com minha moral e bons costumes, muito menos aqueles que estão em desacordo com minha crença religiosa.
Os instrumentos, especialmente os morais e principalmente os religiosos, são constantemente utilizados para, quase na totalidade dos casos, conciliar, ou seja, resolver as pendências entre as partes sem maiores danos para quaisquer delas.
Voltanto do meu caso especial, fui atacado ferozmente, com forte ataque à minha competência e moral.
Ao invés de utilizar-me dos meus conhecimentos e reagir com uma atitude mais inteligente, deixei aflorar minha emoção e, apesar de não ter feito ou proferido alguma reação violenta, deixei o recinto onde os fatos aconteceram demonstrando grande raiva. Deixei o ambiente exatamente para evitar que minha emoção fosse transferida para um revide de agressão, seja verbal ou, até, física.
Isso tudo me deixou muito profundamente abalado. Fiquei contaminado com essa raiva durante 3 (três) dias, incontrolavelmente tomado por um mal estar espiritual, transbordando para o físico.
Hoje, pela manhã, deparei-me com o seguinte texto:

“Porque importa que todos nós compareçamos perante perante o tribunal de Cristo”


Não havia entendido a mensagem, e JESUS insistiu:

O Tribunal SupremoPaulo diz que todos nós, tantos pregadores como o povo, comparecermos “perante o tribunal de Cristo”. Se você aprender a viver na alva luz de Cristo no presente, quando houver o julgamento você se deleitará com o trabalho que Deus operou em você.Mantenha-se firmemente voltado para o tribunal de Cristo; viva agora à luz do que de mais sagrado você conhece. Uma atitude injusta em relação à outra pessoa acabará dominada pelo espírito do diabo, por mais santo que você seja. Basta uma decisão carnal, e a consequência é um inferno em seu coração. Traga-o para a luz imediatamente e ore: “Meu Deus, cometi esse erro.” Se você não o fizer, seu coração se tornará insensível. O castigo imposto pelo pecado é arraigar o pecador mais e mais no pecado. Não é só Deus q uem nos pune pelo pecado; o pecado instala-se em nós e cobra um alto salário. Não há esforço nem oração que capacite a parar de fazer certas coisas; e o castigo que o pecado nos impõe é, aos poucos, levar-nos a nos acostumarmos com ele a ponto de não mais reconhecê-lo como pecado.Nenhum poder, a não ser o influxo do Espírito Santo, pode alterar as consequências inerentes ao pecado. “Se, porém, andarmos na luz como ele está na luz.”. Para muitos de nós, andar na luz significa que os outros andem de acordo com nosso padrão. Hoje em dia o farisaísmo mais mortífero não é a hipocrisia, mas uma in-consciente irrealidade.

Oswald Chambers

Quando deparei-me com esse texto, a primeira vez logo pela manhã, ainda não havia amadurecido o suficiente para entendê-lo.

Logo mais à noite, assim que cheguei na Igreja, fui levado a lê-lo mais uma vez.

Não bastando o entendimento que me foi revelado, a mensagem fora reforçada pela pregação da PALAVRA, feita por nosso pastor querido, Pr. AGUIAR VALVASSORA.

Seria muita pretensão a minha tentar reproduzí-lo, mas ao menos posso trazer o mais importante, ou seja, A PALAVRA:

Mateus, Cap. 18
15
Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;
16
Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada.
17
E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.
18
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
19
Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
20
Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
21
¶ Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
22
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete
Apesar de toda a maravilha dessa PALAVRA, a ênfase da pregação deu-se, exatamente, na medida do meu problema e dos acontecimentos recentes.
O Pastor insistiu no versículo 15 e, com muita sabedoria e, principalmente, iluminação divina, pregou o PERDÃO.
Mas o PERDÃO pregado não foi aquele perdão que se pede e é dado, pelo contrário, foi aquele perdão onde o ofendido, sem qualquer interesse do ofensor, vai ao mesmo e lhe dá o perdão.
O ofensor, por sua vez, nada pode fazer, pois o mandamento do CRISTO é de independência.
Apesar da profundidade da pregação, sobre a qual poderíamos escrever um grande livro, o ESPIRITO SANTO manifestou-se em mim e me trouxe enorme tranquilidade, com a gigantesca fé de que eu deveria ter a atitude de prorucar o meu ofensor, o quanto antes, e lhe DAR o PERDÃO, de CORAÇÃO.
Foi o que fiz e a surpresa foi enorme, pois revelou-se perante mim toda a verdade.
A PALAVRA AVIVOU, produziu frutos, e JESUS, sempre ao meu lado, fez todo o resto. Sua proteção se fez presente, todo o tempo, me guarnecendo com sua armadura, o seu precioso nome, JESUS.
Evidentemente que muito mais que isso aconteceu e todo o mal foi revelado a minha preseça, tudo foi esclarecido, e JESUS mostrou-me o mal e o quanto ele pode nos envenenar. Mostrou-me, também, o antídoto, purificando-me a alma.
JESUS
OBRIGADO

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